A pragm tica tem dificuldade em separar-se do seu antepassado sem ntico, mas, de acordo com a posi o de Carnap, deve, tal como Jacob, roubar o direito de primogenitura a Esa na B blia, n o por subterf gio, mas recusando-se a interferir com a refer ncia mundana. O princ pio que est no cerne da pragm tica que a sua refer ncia n o p ra no mundo extralingu stico, mas, atravessando-o, alcan a uma refer ncia signo a signo, como defende a teoria dos interpretantes de Peirce. a isto que a pragm tica chama sui-referencialidade. O nosso objectivo neste artigo mostrar que a narratividade e o acto de linguagem s o uma e a mesma coisa, o que nos permite dizer que uma vez que o mundo foi narrativizado, a categoria do real desaparece como uma quest o in til.
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