J tinha aparecido antes, o medo. Tinha olhado a Naia diretamente. Por m, ela teve dificuldade em sustentar aquele olhar feroz e fechou os olhos. E, o medo fugiu. Mas, agora, a Naia quer compreend -lo. Ent o, visita o Or culo: ‒ Or culo, vi a fera que destruiu o mundo. Como posso ir ao encontro dela se, na verdade, estou a fugir? ‒ Foge, Naia Ser o mesmo, o medo seguir o seu rumo. A certa altura, ver s que, sem querer, corres atr s dele. O medo n o tem presa, porque ele apenas aparenta. A Naia, ouvindo o Or culo, deixa de fugir. Permanece em casa mais tranquila, tamb m porque imaginou o medo a prosseguir o seu caminho. Talvez tenha descido a escarpa, saltando de pedra em pedra. E, hesitando sobre o seu prop sito, diz ao Or culo: ‒ Or culo, quando me sentir preparada, verei por onde anda o medo ‒ Naia, a tua inten o de compreend -lo j o libertou. Ele voltar para casa A meio da noite, a Naia recorda as palavras do Or culo. Levanta-se, encaminha-se para a porta, abre-a e sai para o exterior. E, descobre, com surpresa, que o medo dorme sobre o telhado, ocupando toda a superf cie. Adormecido, a sua ferocidade distrativa desaparece. A Naia observa-o. O medo uma criatura lend ria, o seu corpo a ancestralidade.
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