(a5, 141 p?ginas)ISegundo a pesquisadora da UFF Tereza Olinda Caminha Bezerra, em sua tese de doutoramento defendida em 2011-UFF, referindo-se ao final da d?cada de 90, per?odo este em que ainda n?o havia cotas para negros, pardos e/ou pobres nas universidades p?blicas brasileiras, "Em 1997 apenas 2,2% de pardos e 1,8% de negros, entre 18 e 24 anos cursavam ou tinham conclu?do um curso de gradua??o no Brasil". Esse baixo ?ndice indicava que, politicamente, algo precisava ser feito. Ainda segundo a mesma: "Pessoas estavam sendo impedidas de estudar em nosso pa?s por sua cor de pele ou condi??o social."IINo in?cio do s?c. XXI, quando o sistema de cotas, substanciado em lei federal (e outras estaduais) come?ou a ser implantado nas principais universidades p?blicas brasileiras, muitos, n?o somente os contr?rios a ela, faziam-se as seguintes indaga??es:1- Ser? que os negros, pardos, ind?genas e/ou pobres conseguir?o se sair bem dentro das mesmas?2- N?o haver? uma excessiva evas?o de alunos, n?o somente por causa da suposta falta de capacidade intelectual, como a elite conservadora h? tempos falsamente sempre diz, mas tamb?m por falta de condi??es financeiras para levarem os cursos adiante, etc., uma vez que, como se sabe, embora as universidades sejam p?blicas, existem custos como alimenta??o, livros, transportes e afins?3 - As universidades que receberem os tais alunos, advindos estes de classes e/ou grupos sociais ditos subalternos, portadores de ditos d?ficits cognitivos, prec?ria forma??o cultural, etc. n?o acabar?o tendo que nivelar os seus cursos por baixo, ou seja, praticarem o chamado "facilismo pedag?gico" e, assim, na mesma via, inevitavelmente, abrirem m?o da busca pela qualidade acad?mica, tornando-se precarizadas em rela??o ?s universidades privadas? Ou seja, n?o ser? o fim da suposta qualidade das universidades p?blicas em rela??o ? maioria das privadas?Como j? ? de n?s h? tempos sabido e ver-se-? ao longo desse trabalho, os dados da pesquisa de TERESA (uma d?cada ap?s o estabelecimento do regime de cotas), assim como os de GURGEL, Cl?udio (tamb?m pesquisador da UFF), e os do LPP/UERJ, como tamb?m os de muitos outros, tem-nos revelado duas coisas: 1 - Que os mitos foram rompidos; 2 - Mas que tamb?m ainda existem outros e novos desafios a serem vencidos.IIINa unidade I, sendo assim, dialogaremos, de forma epistemologicamente fundamentada, sobre os dados das referidas pesquisas, reafirmando-se a ideia de que o regime de cotas, se n?o ? o melhor, ? aquele que de fato tem gerado mudan?as significas frente aos processos de redu??o da exclus?o socioeducacional no Brasil. Mostraremos tamb?m que, ao contr?rio do que muitos diziam e/ou dizem, o desempenho de negros, pardos e pobres nas universidades tem sido excelentes.Na unidade II, cuja tem?tica refere-se a novos desafios pol?ticos-educacionais, apresentaremos alguns ensaios cr?ticos envolvendo problem?ticas diversas.Espera-se que, esse livro, assim como todas as obras do autor possa, de alguma forma, contribuir ? forma??o de uma sociedade global mais humanizada, respeitosa das suas diferen?as, politicamente participativa, democr?tica, ?tica e socialmente equitativa.
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