Hinduísmo e teoria quântica: Todas as analogias entre os princípios quânticos e os conceitos da filosofia hindu: Brahma, Atman, Karma, Moksha, Dharma. [Portuguese]
A compara o entre as filosofias orientais e a f sica qu ntica revela analogias fascinantes que nos convidam a reconsiderar a nossa compreens o da realidade. O objetivo do livro explorar a surpreendente liga o entre as antigas tradi es filos ficas do hindu smo e os princ pios da f sica qu ntica. Uma primeira parte explica de uma forma absolutamente compreens vel os princ pios b sicos da f sica qu ntica e a filosofia ligada a esta nova ci ncia. Em seguida, uma viagem evocativa leva o leitor a descobrir como estas duas realidades aparentemente distantes podem interagir e influenciar-se mutuamente. O hindu smo, com os seus profundos princ pios metaf sicos, oferece um quadro que parece antecipar as descobertas da f sica qu ntica em muitos aspectos. O livro compara alguns dos principais temas do hindu smo com as no es qu nticas correspondentes. Brahman representa a realidade ltima, um todo interligado que permeia tudo. Isto alinha-se com o conceito de emaranhamento qu ntico, em que as part culas podem permanecer ligadas independentemente da dist ncia que as separa, e sugere que a separa o ao n vel fundamental pode ser apenas uma ilus o. Um dos Upanishads diz: "Tudo isto Brahman", sublinhando a interconex o universal, e recorda o campo de Higgs, que d massa e natureza ondulat ria s part culas. Atman, a alma individual que uma manifesta o de Brahman, pode ser vista atrav s da lente da superposi o qu ntica, na qual uma part cula existe em m ltiplos estados simultaneamente. Isto reflecte a ideia de que a verdadeira ess ncia do eu existe em m ltiplos planos de realidade. O conceito de Karma baseia-se na lei de causa e efeito, paralela indetermina o de Heisenberg, em que a precis o de uma medida afecta a de outra. As ac es no presente podem, portanto, influenciar os resultados futuros de formas nem sempre previs veis. Moksha, a liberta o do ciclo de morte e renascimento, encontra um paralelo na decoer ncia qu ntica, o processo pelo qual um sistema qu ntico perde as suas propriedades qu nticas. Esta transi o representa a transforma o da consci ncia de um estado para outro, an logo busca da liberta o espiritual. O Dharma, ou o dever tico de cada um, reflecte-se nas correla es entre part culas, onde as intera es influenciam o comportamento de um sistema complexo. Cada a o realizada de acordo com o Dharma pode ter efeitos a longo prazo; da mesma forma, as rela es qu nticas moldam o nosso universo. de salientar que este livro trata da filosofia hindu e n o da religi o hindu. Esta distin o particularmente relevante no contexto da f sica qu ntica. Enquanto a religi o hindu lida com a devo o e a ordem c smica estabelecida pelas divindades, a filosofia hindu oferece um quadro para a compreens o de uma realidade complexa, interligada e em constante mudan a. Por exemplo, a ideia de Maya - a perce o ilus ria do mundo material - tem paralelos com o princ pio da incerteza na f sica qu ntica, segundo o qual n o podemos saber simultaneamente com precis o a posi o e a velocidade de uma part cula. Por ltimo, a religi o um caminho coletivo e ritual, enquanto a filosofia um caminho mais individual e contemplativo. Ambas enriquecem o hindu smo, mas com perspectivas e objectivos diferentes. Na religi o, procura-se a uni o com o divino. Na filosofia, procura-se a compreens o do ser. As duas dimens es, portanto, coexistem, mas oferecem meios diferentes para explorar a mesma realidade. Como Swami Vivekananda disse ao Parlamento Mundial das Religi es em 1893: "O hindu smo n o uma religi o, mas uma riqueza infinita de experi ncia humana". Uma frase que resume na perfei o esta riqueza e complexidade.
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